Dicas e Conselhos

Informações úteis para o condutor

Inverno
As condições meteorológicas de inverno podem tornar a condução um verdadeiro desafio. A indicações seguintes podem ajudar a dominar até as situações mais difíceis:
  • Regra geral, deverá adaptar sempre o seu estilo de condução às condições climatéricas.
  • Esteja atento às diferentes condições da estrada (superfície molhada, folhas, geada, tapetes de neve, etc.) pois são frequentemente responsáveis por acidentes.
  • Ao conduzir com gelo ou neve os pneus começam a perder a sua aderência e as distâncias de travagem aumentam consideravelmente.
  • Adapte a sua velocidade às condições ambientais e mantenha uma maior distância em relação ao veículo da frente.
  • Evite as acelerações e as travagens bruscas, bem como as manobras perigosas com o volante.
  • Conduza devagar em estradas e descidas cobertas de neve para evitar que as rodas derrapem.
Começar devagar em segunda levantando o pé da embraiagem com suavidade. Se for conveniente, aumente as cargas por roda para uma melhor aderência do pneu.
Importante para veículos de tração dianteira: fazer frente às rampas com a marcha atrás.
Importante para veículos de tração traseira: aumente a carga no eixo traseiro carregando o porta-bagagens.
Um veículo com pneus de verão a circular numa estrada com neve necessita de pelo menos 43 metros para parar a uma velocidade de 50 km/h.
Com pneus de inverno a distância reduz-se para apenas 35 metros. Isto deve-se ao facto de os pneus de verão deixarem de proporcionar a aderência necessária a temperaturas inferiores a 7°C. Graças à mistura especial de borracha utilizada e ao seu desenho com sulcos adicionais, mais ásperos e normalmente mais profundos, os pneus de inverno asseguram uma melhor aderência.
Note-se que, o rendimento dos pneus de inverno piora quando diminui a profundidade do sulco e com o envelhecimento dos mesmos. Por isso, recomendamos a sua substituição quando a profundidade do sulco for inferior a 4 mm ou, no limite, após 10 anos. O aconselhamento profissional é importante na hora de comprar um pneu, visto que há diferenças consideráveis quanto à qualidade.
Para evitar curto-circuitos deve ter em conta os seguintes pontos:
  • Ambas as baterias devem ter a mesma tensão elétrica (12 V)
  • A carroçaria dos 2 veículos não pode estar em contacto
Sequência correta:
  1. Ligue o terminal encarnado (A) ao borne positivo da bateria descarregada
  2. Ligue o terminal encarnado (B) ao borne positivo da bateria carregada
  3. ligue o terminal preto (A) ao borne negativo da bateria carregada
  4. Ligue o terminal preto (B) ao motor ou à massa da carroçaria (atenção: nunca ligue o terminal ao borne negativo da bateria descarregada, uma vez que as faíscas poderiam incandescer gases explosivos)
  5. Arranque o motor
  6. Desligue os terminais pela ordem inversa.
O inverno chegou quando as janelas ficam geladas e as fechaduras das portas congelam. Há algumas coisas que deverá ter sempre à mão para fazer frente a todas as eventualidades:
  • Tapetes de borracha, que o ajudarão a pôr-se em movimento em caso de emergência
  • Raspador de gelo, escova e pá desdobrável, para retirar a neve e o gelo do seu carro
  • Correntes de neve, para manter o veículo em movimento mesmo em condições invernais extremas
  • Cabos de arranque, para solucionar problemas com o arranque ou para ajudar a solucionar outro tipo de problemas
  • Cobertores de lã, para o caso de existirem grandes engarrafamentos ou para usar quando sair para colocar as correntes de neve
Iluminação e visão
Uma posição incorreta dos faróis não significa apenas um perigo para o condutor, mas também para os restantes utilizadores da estrada. Nessas circunstâncias, proporcionam uma iluminação deficiente e podem encandear os condutores dos veículos que circulam em sentido contrário. Por isso, é importante verificar as suas luzes frequentemente para garantir uma condução segura a todo o momento. As oficinas também podem ajustar os faróis de halogéneo por si. Não se esqueça: os sistemas de faróis de halogéneo deverão ser reajustados sempre que o porta-bagagens estiver muito carregado.
Segurança, o que importa é uma correta colocação. Recomendamos que se dirija a uma oficina para fazerem a verificação das luzes. Se verificarem que existe algum defeito, irão posicioná-las da forma correta.
As luzes de circulação diurna são obrigatórias em 20 países da UE. As estatísticas positivas dos acidentes que ocorrem nestes países falam por si. Os automóveis que circulam com luzes de circulação são mais fáceis de ver em condições de nevoeiro, neve ou chuva. Não obstante, conduzir com as luzes de circulação "médios" também provoca um maior desgaste das lâmpadas. Aconselhe-se numa oficina, opte por lâmpadas potentes, com boa eficácia luminosa e duradouras, que lhe permitem conduzir com as luzes sempre acesas, a qualquer momento do dia ou da noite.
Os faróis de nevoeiro dianteiros e traseiros aumentam a segurança na estrada, mas a sua utilização é regida por determinadas condições.
Elementos que deve ter em conta: os faróis de nevoeiro só devem ser ligados se a chuva, o nevoeiro ou a neve impedirem gravemente a visibilidade. Só devem ser utilizados se a visibilidade for inferior a 50 m.
Uma boa visibilidade está em grande medida dependente da qualidade dos limpa para-brisas. Afinal, os limpa para-brisas realizam mais de 750.000 ciclos de limpeza, o que corresponde a uma área equivalente a 80 campos de futebol. E como se isto não fosse suficiente, também têm de suportar condições bastante adversas:
  • Variações de temperatura entre os -30°C e os 80°C, com exposição à luz solar direta
  • Sujidade, insetos, gelo, etc. no para-brisas
  • Influências químicas
Até as pessoas com uma visão excecional têm problemas de visibilidade quando as escovas dos limpa para-brisas estão gastas. Mesmo assim, a maioria dos condutores não troca os limpa para-brisas até que o ruído que acompanha cada movimento se torna incomodativo, e nessa altura já é demasiado tarde. A infografia mostra qual a melhor altura para substituir os limpa para-brisas.
A incorreta colocação dos braços dos limpa para-brisas pode originar riscos e manchas graves, pelo que é aconselhável que isto seja feito por um profissional. As oficinas têm profissionais especializados que se encarregarão de colocar os limpa para-brisas de forma adequada ou, caso seja necessário, de equipar o seu veículo com produtos novos de qualidade para garantir uma ótima limpeza, mesmo nas condições climatéricas mais difíceis.
A sujidade, o pó e os insetos criam uma película no para-brisas que geralmente não se consegue eliminar apenas com água, o que representa um potencial perigo. A resposta está num limpa vidros especial que, no inverno, também impede a formação de gelo no para-brisas. Este produto pode ser adquirido já misturado ou na sua forma concentrada. A correta proporção de mistura é essencial para conseguir o efeito pretendido. Aconselhe-se numa oficina.
Lubrificantes e aditivos

Os óleos lubrificantes são substâncias utilizadas para reduzir o atrito, lubrificando e aumentando a vida útil dos componentes móveis das máquinas.

Os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxos), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos 100% sintéticos), podendo ainda ser constituídos pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos ou semissintéticos).

Os óleos semissintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

Assim, lubrificar é a função mais importante para prevenir o desgaste e o atrito entre as peças, mas tem também outras funções:
  • Controlar o aquecimento (Temperatura)
  • Proteger o motor contra a corrosão (Ferrugem, acidez)
  • Remover contaminantes (Detergência, dispersância)

As principais características dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o índice de viscosidade (IV) e a densidade.

A viscosidade mede a dificuldade com que o óleo escorre (escoa); quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas.

A viscosidade dos lubrificantes não é constante, ela varia com a temperatura. Quando esta aumenta a viscosidade diminui e o óleo escoa com mais facilidade. O Índice de Viscosidade (IV) mede a variação da viscosidade com a temperatura. Quanto maior o IV, menor será a variação de viscosidade do óleo lubrificante, quando submetido a diferentes valores de temperatura.

Para conferir, retirar ou melhorar certas propriedades especiais dos lubrificantes, que não condizem com o desejado, especialmente quando o lubrificante é submetido a condições severas de trabalho, são adicionados produtos químicos aos óleos lubrificantes, que são chamados aditivos. Os principais tipos de aditivos são: anticorrosivos, antiperspirantes, detergente-dispersante, melhoradores do Índice de Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.
Para facilitar a escolha do lubrificante correto para veículos automotivos várias são as classificações, sendo as principais SAE e API.

Classificação SAE: estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos, classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante e são divididos em três categorias:
  • Óleos de verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60
  • Óleos de inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W
  • Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

Observação: a letra "W" vem do inglês "winter", que significa inverno, os óleos de verão e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação.

Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.

Um óleo do tipo monograu só pode ser classificado em um tipo escala. Já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura.

Desta forma, um óleo multigrau SAE 20W40 se comporta a baixa temperatura como um óleo 20W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização.

Classificação API: desenvolvida pelo Instituto Americano do Petróleo, também dos Estados Unidos, baseia-se em níveis de desempenho dos óleos lubrificantes, isto é, no tipo de serviço do qual a máquina estará sujeita. São classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço. Atualmente (2014), a última classificação dos lubrificantes estabelecidas pela API, está na sigla "SN", para lubrificantes direcionados a veículos à álcool, gasolina e flex. No que diz respeito aos lubrificantes direcionados a motores à diesel, a última classificação está na sigla "CJ".


Quando falamos de motores movidos a Diesel, á uma leve alteração nas siglas, por exemplo API-CH, a letra C significa compression (compressor), princípio motriz dos motores movidos a diesel, já a letra H segue o mesmo padrão dos óleos para motores álcool, gasolina e GNV, quanto mais próximo do final do alfabeto a letra estiver melhor sua aditivação e consequentemente seu desempenho conforme a seguinte tabela:


Atenção: antes de trocar o óleo de seu carro, verifique sempre a viscosidade e a qualidade do lubrificante indicada no manual do veículo, assim você estará preparado para escolher o lubrificante certo para seu automóvel.
Pneus
Existem três fatores importantes que se devem ter em conta: a idade, a profundidade do sulco e os possíveis danos. Não se esqueça que a profundidade mínima do sulco exigida por lei é de 1,6 mm. Recomendação: substitua os pneus de verão quando a profundidade do sulco for inferior a 3 mm; faça o mesmo se esta for inferior a 4 mm no caso dos pneus de inverno. Além disso os pneus também devem ser substituídos se tiverem mais de 10 anos, mesmo que a profundidade do sulco permaneça adequada. A idade de um pneu pode ser verificada no número DOT de quatro algarismos gravado no mesmo. Os dois últimos algarismos indicam o ano de fabrico e os dois primeiros a semana do fabrico.

Conselho para uma correta verificação:
Introduza uma moeda de 2 euros (ou uma moeda de 1 euro para os pneus de verão) na ranhura onde o sulco for menos profundo. Se as estrelas da moeda não forem visíveis, o sulco ainda é o adequado.
As rodas não são o único elemento que suporta o peso de um veículo, pois o ar que elas contêm também desempenha um papel importante. O risco para a segurança aumenta a cada viagem se a pressão de enchimento for demasiado baixa:
A distância de travagem é excessivamente longa.
Existe um maior risco de dano no pneu causado por uma geração de calor excessiva.
O consumo de combustível aumenta devido a uma maior resistência na rodagem.
Se utiliza normalmente um jato de lavagem de alta pressão no seu carro, é importante que preste especial atenção ao limpar os pneus. Um jato de água quente concentrado e muito perto pode causar um dano considerável, já que a pressão do impacto provoca um aumento da temperatura do material do pneu e a formação de pequenas bolhas na borracha, que a debilitam. Possíveis consequências: explosão repentina dos pneus com carga pesada ou a grande velocidade.
Pontos-chave na limpeza dos pneus:
Mantenha uma distância de pelo menos 20 cm entre o final da pistola e o pneu.
Utilize um jato de ampla difusão em vez de um jato concentrado.
Mesmo que exista sujidade persistente não dirija nunca o jato para um ponto concreto, movendo-o em vez disso, de forma constante, de um lado para o outro.
Um veículo com pneus de verão a circular numa estrada com neve necessita de 43 metros para travar a uma velocidade de 50 km/h. Com pneus de inverno apenas precisa de uma distância de 35 metros, isto é, menos 7 metros. Isto deve-se ao facto de que os pneus de verão já não proporcionam a aderência necessária a temperaturas inferiores a 7°C. Graças à mistura especial de borracha utilizada e ao seu desenho com sulcos adicionais, mais ásperos e normalmente mais profundos, os pneus de inverno asseguram uma melhor aderência.
Viaje seguro durante todo o ano com os pneus adequados.
As estatísticas indicam que o risco de acidente é 6 vezes superior no inverno que no verão. E mais: quando se produzem acidentes as seguradoras tendem a atribuir parte da culpa aos condutores de veículos que não têm os pneus em bom estado (especificados legalmente). Assim, antes de utilizar o seu veículo é melhor dar uma vista de olhos às condições climatéricas e mudar para pneus de inverno caso seja oportuno.
Todos os anos no inverno, sucede o mesmo problema: o que fazer com os pneus de verão? Uma das opções é guardá-los eventualmente na sua oficina. Todavia, se decidir armazenar as rodas ou os pneus em casa, é importante tomar nota do seguinte:
O ideal será guardar os pneus num local seco, escuro, fresco e com alguma ventilação.
As rodas não devem ser penduradas, coloque-as em suportes para jantes ou deitadas.
Os pneus sem jantes devem ser sempre armazenados em posição vertical.
Bateria
A bateria é um elemento elétrico do automóvel que tem como função o arranque da viatura, assim como o fornecimento de energia necessária a todos os componentes do veículo, caso dos faróis, o limpa-para-brisas, o radio, etc.

As características de uma Bateria poderão ser interpretadas através da leitura de algumas inscrições: - Os Volts: São a tensão nominal da bateria. No caso de veículos turismo, as baterias têm sempre 12 volts (12v). - A amperagem: indica a capacidade de energia da bateria (45Ah). - Potência de Arranque: É a capacidade para oferecer o pico de energia quando é mais necessário, ou seja, no arranque.

Quanto maior for o número, maior será a capacidade de arranque a frio (300 A). Exemplo: 12V 45Ah 300A

Cada veículo tem necessidades de potência elétrica diferentes, que são estabelecidas em função de vários fatores, como a quantidade de elementos elétricos ou o uso do ar condicionado. Ainda assim, é possível estabelecer uma classificação aproximada da bateria que requer cada tipo de veículo:
  • Baterias de 45 amperes: Para automóveis a gasolina e sem ar condicionado
  • Baterias de 55 amperes: Para automóveis a gasolina e com ar condicionado
  • Baterias de 75 amperes: Para automóveis a gasolina e diesel de gama média
  • Baterias de 70 a 90 amperes: Para automóveis de luxo
  • No momento do arranque, o motor do veículo não pega de imediato.
  • Fissuras e/ou deformações na cobertura da bateria. Neste caso podem acontecer derrames de ácido
Devido à sua composição interna, uma bateria usada é considerada um resíduo tóxico e deve ser entregue a gestores especializados. As baterias substituídas deverão receber um tratamento adequado, cumprindo com a legislação vigente e evitando riscos de contaminação.
O crescente número de equipamentos eletrónicos nos veículos e as novas tecnologias como os sistemas Start/Stop ou as travagens com recuperação de energia, necessitam de baterias de alto rendimento. Por exemplo, as fontes de energia convencionais sobrecarregam-se imediatamente com o arranque frequente do motor.
Por outro lado, há modelos de bateria especiais que oferecem muito mais potência e resistem a um maior número de ciclos de carga. Os profissionais da sua oficina terão todo o prazer em lhe dar mais informações, pois a bateria mais barata nem sempre é a melhor opção. Também se deve lembrar de que, por motivos de segurança, as baterias colocadas no habitáculo do veículo devem estar protegidas contra explosões.
Sabe qual o estado atual da sua bateria? A maioria dos condutores não presta muita atenção até terem uma avaria ou quando o carro não arranca. A melhor solução é realizar uma verificação periódica da bateria numa oficina. Parece mais lógico passar uns minutos na oficina do que esperar horas pela assistência em viagem.
Uma em cada três avarias deve-se a uma bateria defeituosa. No entanto, o problema nem sempre é a própria bateria, existem outros componentes que também podem ser a causa da falha. Por outras palavras: se o seu veículo não arranca, o problema não se resolve apenas com a substituição da bateria. Por essa razão, é aconselhável procurar outras possíveis causas para evitar ter de fazer uma outra visita à oficina e, desta forma, poupar tempo, dinheiro e incómodos.
Para além de um período de armazenamento excessivo, um dos principais motivos de falha da bateria é aquilo que se conhece como descarga total. Neste processo, a capacidade total esgota-se de uma só vez. Os danos à bateria quando isto ocorre podem ser consideráveis, dependendo do período de tempo durante o qual o veículo não foi conduzido. Consequências: perda de potência, impossibilidade de recarga, redução considerável da vida útil.

Motivos de falha:
  • 79% Descarga total
  • 11% Tempo excessivo de armazenagem
  • 6% Falta de manutenção
  • % Sobrecarga
  • 1% Outros motivos de falha

Problemas ocorrem principalmente no inverno: talvez seja uma surpresa saber que as baterias gostam do tempo frio. Durante o calor do verão o desgaste é muito superior ao dos meses de inverno; ainda assim, devido ao óleo viscoso e ao frio do motor, a bateria tem de dar resposta a maiores exigências que desencadeiam falhas.
  • Curto circuito no sistema elétrico. A ocorrência de um curto-circuito extrai uma quantidade considerável de corrente da bateria num curto espaço de tempo e converte-a em calor
  • Deixar as luzes do veículo acesas. As luzes do veículo consomem muita potência e devem estar apagadas quando o veículo está estacionado
  • Aquecimento auxiliar. Num caso de tensão insuficiente, se o aquecimento auxiliar não estiver desligado, a bateria ficará completamente descarregada. Este facto também ocorre se a bateria utilizada for demasiado pequena
  • Avaria do alternador. Se o alternador não carregar a bateria durante a condução, esta será a única fonte de alimentação das unidades de controlo e de outros equipamentos elétricos até se descarregar completamente
  • Defeito no regulador do alternador. Se existir um defeito no regulador do alternador, ocorrerá o descarregamento completo da bateria devido a um carregamento inadequado ou a um excesso de carga
  • Falha na unidade de controlo. Se as unidades de controlo não forem desligadas quando se desliga o motor, estas continuarão a consumir energia e provocarão a descarga completa da bateria
  • Montagem de equipamentos elétricos. Os equipamentos elétricos adicionais, como o sistema de aquecimento de assentos, geralmente consomem energia através da tomada de isqueiro e provocam o rápido descarregamento da bateria
  • Instalação incorreta de uma bateria. As baterias com defeito devem ser sempre substituídas por uma bateria do mesmo tipo de forma a não encurtar a vida útil
  • Trajetos curtos. Nos trajetos curtos, a quantidade de energia consumida é superior àquela que o alternador consegue gerar. Por essa razão, é preferível não utilizar equipamentos desnecessários (aquecedor dos bancos, rádio, etc.) no inverno
  • Rádio, TV, DVD, compartimentos refrigerados. Os rádios, os sistemas de navegação e outros dispositivos de entretenimento utilizam muita energia e provocam uma descarga completa da bateria se esta não for adequadamente recarregada
As oficinas têm carregadores de bateria que devolvem a vida às baterias de forma rápida e cómoda. Com um carregador pode inclusivamente recarregar completamente e sem esforço baterias sem carga. Para. Contacte a sua oficina e passe o inverno sem qualquer problema.

O sistema de carga eletrónica dos carregadores verifica automaticamente a quantidade de carga de que a bateria do seu carro necessita ou a quantidade de carga que pode receber, independentemente do tipo de bateria. Em qualquer dos casos, o recarregamento é totalmente seguro: uma vez que se trata de uma operação que consiste simplesmente em premir um botão, a utilização incorreta é praticamente impossível e, se os terminais não estiverem ligados aos conectores ou estiverem ligados de forma incorreta, os mesmos não têm potência. Isto significa que pode carregar a bateria do seu veículo sem qualquer risco e sem ter de a retirar do veículo.
Férias
Durante as suas férias, o seu carro tem um caminho longo a percorrer. A velocidade mais elevada, a bagagem pesada, o calor e as subidas implicam uma enorme tensão, não apenas para os travões. Para garantir que o seu carro chega ao seu destino de forma segura, é importante ter em conta alguns aspetos importantes antes de sair em viagem:

  • A pressão de enchimento dos pneus deve ser ajustada ao peso total do veículo de forma a conseguir uma condução mais segura e reduzir o consumo de combustível e o desgaste dos pneus. Pode encontrar informação importante no manual de proprietário, na parte interior da tampa do depósito de combustível, na lateral da porta.
  • Não carregue e veículo acima dos limites especificados nos documentos da viatura.
  • Verifique e estado do macaco, o jogo de ferramentas, o triângulo de sinalização de emergência e o kit de primeiros socorros, substituindo o que for preciso.
  • Verifique os níveis do líquido do limpa para-brisas e do anticongelante.
  • Verifique o nível do óleo e, se necessário, reponha-o.
Tenha a noção da força que pode ser gerada dentro de um veículo devido a uma travagem de emergência ou em caso de acidente. Os objetos que voam no interior do habitáculo são frequentemente os causadores dos ferimentos mais graves nos passageiros. Estas situações podem ser evitadas ao máximo se forem cumpridas as seguintes regras ao carregar o seu veículo:
  • Os objetos pesados devem ser colocados na parte inferior do porta-bagagens, diretamente abaixo das costas.
  • Se não existir uma separação adequada para o efeito, nunca empilhe bagagem acima da altura das costas dos bancos traseiros, mesmo em monovolumes ou veículos familiares.
  • Procure não deixar "buracos" e coloque todos os materiais o mais próximo possível uns dos outros.
  • Fixe a carga ou utilize tapetes anti deslizantes.
  • Assegure-se de que a visão do condutor não está obstruída em nenhuma direção.
  • O triângulo de sinalização de emergência e o estojo de primeiros socorros têm de estar sempre acessíveis.
Umas férias grandes, um porta-bagagens pequeno... apesar de ser preferível dispor de espaço suficiente no próprio veículo, as bagageiras externas podem proporcionar espaço de armazenamento adicional. No entanto, no meio da azáfama da partida, é necessário assegurar que a carga está corretamente colocada para garantir que nada se perde durante a viagem. É preciso prestar sempre atenção aos seguintes pontos:

  • Não ultrapasse nunca a carga máxima permitida no tejadilho do seu veículo.
  • Não ultrapasse o limite de carga das bagageiras.
  • Coloque no tejadilho a bagagem mais leve possível.
  • Lembre-se que o peso adicional modificará o centro de gravidade do veículo e a forma como este se comporta.
  • Se a bagageira traseira utilizada tapar as luzes traseiras do veículo, assegure-se que tem as suas próprias luzes.
  • Durante a viagem verifique frequentemente se a bagagem transportada na parte exterior do veículo está corretamente colocada.
Levar a sua própria caravana é a solução ideal se quiser ser independente e acampar onde lhe apetecer. Além de oferecer uma grande comodidade também pode contar com espaço suficiente para bagagem adicional. Mas para garantir a chegada ao destino sem incidentes, deverá ter em conta determinados elementos no momento de colocar a sua bagagem e conduzir:
  • Sempre que possível garanta a fixação da bagagem com correias ou utilize tapetes anti deslizantes.
  • Coloque sempre os elementos pesados no meio e diretamente sobre o eixo para garantir uma aderência ideal em estrada e ajudar na travagem.
  • Conduza com o máximo cuidado possível, uma vez que as distâncias de travagem são maiores e a retenção é reduzida.
  • Se a caravana começar a derrapar ou a virar, solte o acelerador devagar e procure manter o veículo e a caravana em marcha rodando o volante em sentido contrário, com a máxima precaução.
Não escolha a hora de início da viagem apenas de acordo com a situação momentânea do trânsito. A curva de rendimento habitual do trânsito é um fator mais importante.

Note-se que, a maior parte das pessoas apresenta um maior rendimento de manhã (8:00 - 12:00) e ao princípio da tarde (entre as 16:00 e as 19:00). A concentração tende a diminuir a meio do dia (entre as 14:00 e as 16:00) e em particular após a meia noite. Por isso, é recomendado começar o mais cedo possível as viagens longas e fazer uma pausa prolongada por volta das 14:00. Não é boa ideia iniciar uma viagem ao final da tarde, uma vez que o nível de concentração é mais baixo e a visibilidade é menor.
Com toda a agitação de preparar uma viagem é fácil esquecer detalhes importantes. Por isso recomenda-se que guarde algum tempo para voltar a verificar se:
  • Fixou a carga corretamente?
  • Ajustou adequadamente os apoios de cabeça de acordo com as suas necessidades e as dos passageiros?
  • Os assentos das crianças estão firmemente ajustados e todas têm o cinto de segurança bem colocado?
  • Tem consigo todos os documentos necessários (passaporte, vistos, carta de condução, documentos de viagem, medicamentos, boletins de vacinas, documentos do seguro de saúde, dinheiro, cartão de crédito, etc.)?
  • Conhece todas as normas importantes para conduzir noutros países (limite de velocidade, luz de circulação diurna, colete refletor obrigatório, portagens de autoestradas e túneis, etc.)?
O tempo que pode estar sentado ao volante depende, sobretudo, da frequência com que descansa e o que faz nessa situação. Quanto mais tempo conduzir sem descansar mais lentas serão as suas reações e maior o risco de acidentes. O nosso conselho: faça a primeira pausa para descansar no máximo após três ou quatro horas de condução e respire ar fresco. Pare antes disso se viajar com crianças.

Note-se que, a curva de rendimento sofre uma queda acentuada entre as 14:00 e as 16:00. Para ajudar a prevenir o cansaço, planeie um descanso de pelo menos 30 minutos neste período, evite refeições pesadas e reparta as refeições ao longo do dia.

Esteja atento aos sinais de perigo: vista cansada, bocejos constantes e diminuição do tempo de reação são sinais de um possível adormecimento perigoso ao volante.
  • Planeie paragens frequentes para que as crianças possam correr e aliviar a tensão.
  • Tenha em conta os hábitos das crianças e planeie a viagem de acordo com as suas horas de refeição e de sono.
  • Se já tiverem idade para isso, envolva-as no planeamento da viagem para que possam ajudar a encontrar o melhor itinerário e saber por onde vão.
  • Entretenha-as e mantenha o seu interesse durante a viagem jogando jogos simples como o “Quem encontra primeiro...”.
  • Não se esqueça das palas para o sol ou das cortinas para as proteger do calor e da luz solar direta.
Poupar combustível e reduzir a despesa com o automóvel
Se vai agora mudar de veículo, ter em conta a economia de combustível pode ser um passo inteligente. Pergunte a si mesmo se o carro eficiente cumpre as suas exigências familiares ao nível de espaço, comodidade, e outras variáveis dos veículos. Entre um carro que consome 4 litros aos 100 quilómetros e outro da mesma gama que consuma 6 litros pela mesma distância, a diferença atual de gastos num percurso de 1000 quilómetros ficaria acima de 30 euros.
Segundos as contas do EcoDrive, quando o ar está ligado para reduzir temperaturas acima dos 25 graus, o consumo de combustível sobe mais 20 por cento.
Um elemento simples como um suporte de esquis pode representar uma subida de 20 por cento no consumo de combustível a uma velocidade de 120 km/h.
Um peso de 100 kg num carro de 1500 kg representa um consumo adicional de 6,7 por cento. Num ano, este fardo pode subir aos 100 euros.
Sistemas de navegação, cruise control ou computador de bordo são úteis para reduzir a pegada ecológica e os gastos na sua carteira.
Diminui o desgaste do pneu e permite poupança de combustível através do menor atrito.
  • Conduza por antecipação evitando travagens bruscas e acelerações desnecessárias.
  • Opte por mudanças mais altas para baixar as rotações.
  • Mantenha o pé suave no acelerador, acelerando e desacelerando moderadamente.
  • Não deixe o carro ao ralenti.
  • Não deixe o carro em ponto morto nas descidas e travagens. Mantenha sempre uma mudança engrenada.
  • Analise os seus consumos.